Moro é exonerado e não pode ser mais investigado por atuação política pelo CNJ

 

 

Foto: Lula Marques/Agência PT

O magistrado era investigado por aceitar ministério no próximo governo e liberar áudios de telefonema entre os ex-presidentes petistas

Por Caroline Oliveira

Sergio Moro não é mais juiz. O responsável pela condenação do ex-presidente Lula pediu exoneração de seu cargo nesta sexta-feira, 16 de novembro. A solicitação foi aceita pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) desembargador federal Thompson Flores.

O magistrado abriu mão do cargo em Curitiba para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL). Paralelamente, a partir da publicação da exoneração, Moro deixa de ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por possível atuação política ao aceitar ministério no próximo governo e ao liberar áudios de telefonema entre os ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Lula. Exonerado, o CNJ perde a competência de investigação, cuja abrangência se dá somente sobre membros do Poder Judiciário brasileiro. No Ministério, Moro passa a fazer parte do Poder Executivo.

Ele nega que suas atuações tenham cunho político. Em 2016, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que jamais entraria para a política. No começo de outubro deste ano, disse que exerceria uma missão técnica, reforçando um possível distanciamento à esfera política.

De acordo com o tribunal de Curitiba, Moro escreveu, ao pedir exoneração, que “houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo”. Para ele, “embora a permanência na magistratura fosse relevante ao ora subscritor por permitir que seus dependentes continuassem a usufruir de cobertura previdenciária integral no caso de algum infortúnio, especialmente em contexto no qual há ameaças, não pretendo dar azo a controvérsias artificiais, já que o foco é organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça”.

Mickey Mouse comemora 90 anos em 2018. Foi no dia 18 de novembro de 1928 que o camundongo de orelhas redondas fez sua estreia oficial no cinema, no curta Steamboat Willie. Maior sucesso de seu criador, Walt Disney, o personagem teve ascensão meteórica, conquistou gerações de crianças e adultos ao redor do mundo ao longo das décadas, consagrando-se como ícone da cultura pop. Por trás do sucesso do desenho animado existem algumas boas histórias e feitos curiosos. A seguir, você conhece 9 deles.

1. Mickey não foi a primeira aposta de Walt Disney

Na década de 1920, antes de seu maior sucesso, Walt Disney criou Oswald, o Coelho Sortudo (imagem acima). Ele acreditava no sucesso do personagem, mas levou um banho de água fria ao receber resposta negativa dos investidores ao tentar conseguir verba para um filme. Disney chegou a perder os direitos do personagem para a Universal Studios em 1928, recuperado pela Walt Disney Company somente em 2006.

2. Mickey não foi o primeiro nome do personagem

3. O começo da história de Mickey foi de fracassos

 

Assim que criou o personagem, Walt Disney começou a trabalhar em um desenho animado chamado Mickey Mouse: Plane Crazy. Apesar de disponível no YouTube, o projeto não foi adiante na época, já que nenhum distribuidor quis comprar o filme. A segunda tentativa também foi desastrosa. Disney produziu um segundo desenho animado mudo, chamado Mickey, The Gallopin’ Gaucho. Mas na época, a Warner Bros já estava investindo apenas em filmes falados.

4. Já a estreia de Mickey no cinema foi um grande marco

Uma criança de oito anos foi morta com um tiro de espingarda nesta segunda-feira (12) durante uma briga entre os pais na zona rural do município de Ibateguara, na região da Zona da Mata de Alagoas.

De acordo com o segundo Batalhão da Polícia Militar (BPM), no momento da discussão, o pai da criança pegou a arma para atirar contra a mulher, quando a criança entrou na frente da mãe para tentar defendê-la.

A polícia faz buscas pelo pai da criança, que fugiu do local.

Alyson correu até a casa do pai e tentou arrombar a porta. Nesse momento, o pai atirou de dentro da casa contra o filho achando que se tratava de um assalto. Alyson Azevedo foi baleado no peito, chegou a ser levado para o Hospital de Picuí, mas não resistiu e morreu.

A fumaça que saía da casa e chamou a atenção dos vizinhos era de uma panela que estava no fogão. O pai, Adilson Azevedo, vai prestar depoimento à polícia nesta terça-feira (13) sobre o caso.

Alyson Azevedo foi eleito prefeito da cidade de Baraúna em 2008, pelo MDB, enquanto seu pai, Adilson Azevedo, foi o candidato eleito das Eleições 2000, pelo mesmo partido, na época ainda PMDB.

Parlamentares redirecionaram 50% dos recursos da comercialização do pré-sal para a expansão de gasodutos. Proposta ainda precisa passar pela Câmara
Por Estadão Conteúdo

O Senado cortou pela metade uma das fontes de recursos do Fundo Social do Pré-Sal, destinado a investimentos em saúde e educação. Por meio de um projeto de lei, os senadores destinaram 50% dos recursos vindos da comercialização do petróleo do pré-sal, que iriam integralmente para o Fundo Social, para outro fundo, o Brasduto, voltado para expansão de gasodutos e para o fundo de participação de Estados e municípios. A proposta ainda precisa passar pela Câmara.

O Brasduto contará com 20% dos recursos da comercialização do petróleo do pré-sal. Outros 30% serão destinados aos fundos de participação de Estados e Municípios. O fundo dos gasodutos ainda poderá contar com recursos do Orçamento.


Michel Temer e Jair Bolsonaro se encontraram nesta quarta-feira – Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Segundo o presidente eleito Jair Bolsonaro, “muita coisa” do governo Michel Temer vai ser mantida em sua gestão

Da Agência Brasil

Após a reunião que formalizou o governo de transição, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira (7) que “muita coisa” da gestão Michel Temer vai ser mantida, sem citar detalhes. Ele afirmou que “não se pode furtar” do conhecimento de quem passou pela Presidência da República. Bolsonaro agradeceu o encontro e disse que conta com a experiência de Temer para ajudá-lo.

“Se preciso for voltaremos a pedir que ele nos atenda. Porque tem muita coisa que continuará. O Brasil não pode se furtar do conhecimento daqueles que passaram pela presidência”, disse Bolsonaro, que concedeu entrevista ao lado de Temer, no Palácio do Planalto.

Foi o primeiro encontro entre o presidente eleito e o atual, desde a vitória de Bolsonaro, no último dia 28. Da mesma forma, é a primeira vez que ele vem a Brasília desde a eleição. No encontro, Temer entregou simbolicamente a chave do gabinete de transição, que funcionará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Unidade

Após as declarações de Bolsonaro, Temer ressaltou que está à disposição do presidente eleito para o que ele e sua equipe necessitarem. O presidente da República afirmou que o momento é de unidade. “Vamos todos juntos”.

O presidente afirmou ainda que, se houver projetos de interesse do governo eleito em tramitação no Congresso Nacional, podem ser especificados para que ele e sua equipe tentem, assim, negociar sua prioridade nas votações.

Temer convidou Bolsonaro para que o acompanhe em viagens ao exterior, como a próxima Cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) será em Buenos Aires, na Argentina, de 30 de novembro a 1º de janeiro, e contará com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Presente

Durante a reunião, Temer deu um livro de presente para Bolsonaro. Nele, há uma compilação dos projetos realizados do seu governo, em seis eixos: Social e Cidadania, Econômico, Infraestrutura, Brasil e o Mundo, Segurança e Defesa Nacional e Ações Regionais. A publicação começa com a frase “O Brasil é hoje um país completamente diferente de dois anos e seis meses atrás”.

Segundo Temer, durante a reunião no Planalto, foi transmitido a Bolsonaro um balanço das ações do governo nos últimos dois anos e meio e o que está programado. O presidente destacou que o programa vai ser “apreciado” pelo sucessor para analisar se deve ser mantido.

Em sua agenda na capital federal, Bolsonaro também conheceu as instalações do CCBB. A visita ocorreu na manhã de hoje. Ele chegou de carro ao local e um helicóptero militar acompanhou o comboio no trajeto.

Via Cafezinho
Até mesmo o profundamente antipetista Antonio Fernando de Souza, o procurador-geral que atuou no mensalão de forma muito agressiva, chancelando toda aquela farsa da Ação Penal 470, defendeu o presidente Lula diante de Sergio Moro e procuradores de Curitiba, explicando que Lula fortaleceu o ministério público, a polícia federal, e rompeu com a prática de nomear pessoas do próprio partido ou de “confiança” para cargos de primeiro e segundo escalão.

Com Souza e Claudio Fonteles, que também defendeu Lula, já são 67 testemunhas que não apenas não apresentaram nenhuma prova contra Lula, como o defenderam.

E a mídia, mesmo assim, fica antecipando a condenação de Lula por Sergio Moro. Afinal, não importam provas. Apenas convicções, certo?

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No jornal GGN

Procurador do mensalão nega ilícitos de Lula a Moro

Jornal GGN – Em novos depoimentos prestados ao juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, os antecessores de Rodrigo Janot e ex-procuradores da República, Cláudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, afirmaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu práticas de governos anteriores, de nomear pessoas de confiança do governo para funções públicas e cargos de primeiro e segundo escalão.

Fonteles atuou no Ministério Público Federal (MPF) de 2003 a 2005, e Souza de 2005 a 2009. Ambos foram os primeiros colocados de uma lista tríplice votada pelos próprios procuradores, iniciada com o governo Lula, o que concedeu à corporação caráter de maior autonomia e independência.

Prestando depoimento nos processos que colocam Lula como réu do chamado triplex do Guarujá, que sustenta o suposto benefício do ex-presidente com obras de empreiteira, como favorecimento por esquema de corrupção, os procuradores enfatizaram que Lula, ao contrário das supostas benesses, fortaleceu os órgãos de investigação, sobretudo relacionados ao combate da corrupção e, inclusive, o Ministério Público, possibilitando-o a atuar a entidade nas atuais investigações.

Num dos desdobramentos da denúncia dos procuradores da República, eles sustentaram que o ex-presidente e seu grupo político foram os responsáveis por manter as supostas práticas ilícitas deflagradas na ação penal 470, o chamado “mensalão”, levando-as para a Petrobras.

Nessa linha, os advogados do ex-presidente convidaram o procurador Antônio Fernando, que foi o responsável por oferecer a denúncia do mensalão. O procurador disse que Lula não teve qualquer envolvimento nos fatos apurados à época e que, por isso, sequer foi incluído nas investigações.

Ressaltou, ainda, que “denunciar Lula seria um ato político”, uma vez que não era possível comprovar qualquer ilícito supostamente praticado pelo ex-presidente, como sustentam os procuradores da Lava Jato e os delegados da Polícia Federal.

Fernando defendeu que a denúncia deve ser decorrente de elementos probatórios que a sustentam e não podem ser estimuladas por atos voluntários de acusadores. Até o momento, já somam 67 testemunhas ouvidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o advogado Cristiano Zanin Martins, do total de depoimentos, nenhum confirmou a tese da Lava Jato ou apresentou “nenhuma prova contra o ex-presidente”.

De acordo com informações apuradas e divulgadas pelos sites Jota.info e tecmundo.com.br hackers invadiram o sistema GEDAI-UE da urna eletrônica e teve o código do sistema de carga do software vazado durante a semana anterior ao segundo turno das eleições presidenciáveis, que ocorreu no dia 28 de outubro.

De acordo com as fontes citadas, além do vazamento não autorizado, hackers alegaram que tiveram sucesso ao entrar na intranet do TSE e obter informações privilegiadas e confidenciais, como troca de emails, envio de senhas para juízes, credenciais de acesso etc.

Como os sites tiveram acesso a informação

O hacker responsavel pela invasão entrou em contato com o Site Tecmundo por mensagem relatando o que tinha feito e quais foram suas  ‘conquistas’.

Trecho da mensagem:

“Tive acesso à rede interna (intranet) e, por vários meses, fiquei explorando a rede, inclusive entrando em diversas máquinas diferentes do TSE, em busca de compreender o funcionamento dos sistemas de votação”, escreveu a fonte. “Com isso, obtive milhares de códigos-fontes, documentos sigilosos e até mesmo credenciais, sendo login de um ministro substituto do TSE (Sérgio Banhos) e diversos técnicos, alguns sendo ligados à alta cúpula de TI do TSE, ligado ao pai das urnas (Giuseppe Janino)”.

O site também ouviu  pessoas influentes na área de tecnologia para mensurar  os fatos, e alguns deles alertaram para o eminente risco ao sistema de votação das urnas, por não possuir nem um  tipo de registro físico do voto.